Comunicações em eventos

Sobre: Osman Lins

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Evento

XIII Encontro da ABRALIC: Internacionalização do Regional

O objetivo deste trabalho é apresentar algumas obras da biblioteca de Osman Lins, que estão depositadas em seu arquivo na Fundação Casa de Rui Barbosa e do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, como parte integrante do seu processo criador. Nesta biblioteca é possível visualizar determinados aspectos de assimilação, seus desdobramentos e sua transfiguração em parte de sua produção literária quer pela aproximação de temas ou na consolidação da marginália. Com isso, temos um duplo de leitura e escritura, o que torna os livros presente nas estantes de Osman Lins um objeto legítimo de pesquisa tanto para literatura comparada como para crítica genética.

Este trabalho objetiva estudar o diálogo da leitura cinematográfica Lisbela e o Prisioneiro de Guel Arraes com o texto teatral homônimo de Osman Lins. Analisaremos os recursos literários e os procedimentos cinematográficos nas obras em questão buscando entender como se dá a relação entre a arte literária e o cinema. Nosso trabalho será direcionado pautando-se nas seguintes questões: “Quais são as relações entre literatura e cinema?” Para fazer a abordagem sobre essa temática utilizaremos como suporte teórico as discussões feitas por Jeanne – Marica Clerc, Randal Johnson e Tânia Pellegrine. Utilizaremos este mesmo suporte teórico para discutir uma segunda questão: “Por que não devemos considerar uma arte superior à outra?” Por fim, investigaremos uma outra abordagem através da análise do filme e do texto teatral, destacaremos quais são os recursos que cada arte (a literária e a fílmica) se utiliza para se construir. A escolha dessa pesquisa se justifica pelo fato de ser um tema pouco

Os retratos móveis e dessemelhantes que surgem a partir da escritura osmaniana  são  imagens de  vida  e de morte  que  movem nosso próprio olhar, nos confrontando com  uma ausência, motor do desejo e do luto, produzindo deslocamentos e abrindo uma cisão  que  faz o  visível voar em pedaços,  nos colocando no limiar entre “ver” e “perder”,  provocando uma crise de efeito crítico e  criativo ao abrir uma porta para o  vazio que nos olha.  Como  um pintor  ou escultor,  Osman  Lins “joga  com o  fim” ao produzir imagens dialéticas e  fulgurantes que  nos espreitam como se  também fôssemos imagens.  Neste  exercício de retratar com as palavras, recompondo rostos a partir de vestígios ou restos, o  escritor abre passagens e procura despertar um olhar transformador da história, ao melhor  estilo benjaminiano. 

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Evento

11. Encontro Regional da ABRALIC

Ano

2007

Este trabalho tem como objetivo relacionar a obra Avalovara do escritor Osman Lins com algumas tendências da arte depois dos anos 60.O capítulo denominado Roos e as cidades e a paixão de Abel pela personagem alemã serão relacionados com as idéias da Internacional Situacionista; o Movimento Neoísta e outras tendências da arte contemporânea.

Entre o final da década de 1960 e fins dos anos de 1970, a área central do Recife foi modernizada para se integrar de forma cabal aos padrões de uma sociedade de consumo e industrial, a partir do seu reordenamento urbano, da reurbanização viária em si e no seu entorno, da instalação de novos equipamentos urbanos e da remodelação de suas paisagens. Modernização que foi arquitetada através de ações instituídas e constituídas pelos poderes públicos, associados ao capital havido por novas oportunidades de negócios e aliados às classes sociais mais abastadas interessadas numa mobilidade territorial eficaz num tempo hábil, impondo sobre as classes subalternas os custos dessa modernização. No bojo desse processo, produziram-se desvelamentos, análises e críticas sobre essa modernização, dando voz e vez aos sonhos, aos projetos, às experiências de vida, às histórias e aos dramas das classes subalternas, através da expressão de alguns de seus sujeitos e da voz e vez adquirida através de escritores como Osman Lins, Rostand Paraíso e Carlos Pena Filho. A nossa comunicação procura operar uma reflexão analítica quanto ao conteúdo crítico dessas expressões e sua relação com a modernização urbana no Recife no período.

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Evento

XII Congresso Internacional de Humanidades

Ano

2009

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Evento

3. Seminario Internacional Politicas de la Memoria

Ano

2010

“Em qual tempo o homem vive?” Pergunta elaborada entre os textos de Metafísica da Juventude, escritos entre 1913 e 1914. Benjamin escreveu um texto chamado O Diário. Imagens que irrompem como relâmpagos no céu de nosso cérebro, um diário é dialético por constituir-se por si uma constelação, como Rua de Mão Única constitui uma constelação das imagens do pensamento que reivindica uma reversão no tempo acionada pela memória. Benjamin exercitará mais tarde a própria teoria quando escreve o Diário de Moscou, 1926-27. A proposta é cruzar esta escrita que, sendo pessoal, ao mesmo tempo inscreve-se como ficção pois “toda narração do passado é uma representação, algo dito no lugar de um fato” (B. Sarlo) . A rainha dos cárceres da Grécia (1976), do pernambucano Osman Lins, é o diário de um professor de ciências naturais que o escreve como crítica a um livro inédito de sua amante, morta num acidente. O diário configura um mapa das memórias deste narrador inominado e confuso. O diário, dobra do tempo no dia a dia da escrita, é tecido tramado com realidade, ficção e citações. Este simulacro de diário, compõe uma imagem representativa do problema da experiência, problematizado em Infância e História de Giorgio Agamben.

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Evento

14. Congresso Internacional de Humanidades

Ano

2011

escritor brasileiro Osman Lins, estudioso das artes e das teorias da literatura, submete aspectos do romance a um olhar crítico/filosófico determinante de arranjos técnicos inusitados, que ampliam a significação de suas narrativas. Sua obra da maturidade – Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976) – constitui-se na mistura de prosa, poesia, texto reflexivo, pondo em jogo processos narrativos tradicionais e cogitações de ordem técnica e estética inovadoras.

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Evento

14. Congresso Internacional de Humanidades

Ano

2011

A partir de leituras e discussões desenvolvidas nos encontros do Grupo de Pesquisa Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário, coordenado pela Profª Drª Elizabeth de Andrade Lima Hazin do Departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL) da Universidade de Brasília (UnB), mais especificamente no GATACO (grupo de leitura) analiso a narrativa “Os Confundidos”, integrante do livro Nove, Novena, de Osman Lins, com enfoque no jogo dialógico do texto e no encadeamento circular que lhe confere uma certa ideia de confusão demonstrada nos desentendimentos dos personagens e em seus monólogos interiores ilustrando um relacionamento deteriorado, confuso. A narrativa “Os Confundidos” situa-se na fase de transição do escritor pernambucano.

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Evento

14. Congresso Internacional de Humanidades

Ano

2011

De textos escritos para serem lidos e “representados” através do rádio, às narrativas mais complexas, romance e conto, O Visitante (1955) e Os Gestos (1957), Osman Lins (1924-l1978) dá início à sua inserção no espaço literário brasileiro, vinte e cinco anos depois da década que marcou grandes conquistas no cenário da inteligência e das Letras no Brasil. As duas obras iniciais antecederam sua mudança para São Paulo e conduziam, já, as raízes formais de uma escrita que se caracteriza por uma obstinada decisão de imprimir, à linguagem literária em Língua Portuguesa, as marcas do estilo e da escritura de um escritor e autor de ficções de perspectivas abertas para muitas frentes. As contingências da vida, seus medos, sua angústia, suas perguntas, seus mistérios, a ansiedade diante de um momento da História voltado para a desilusão e a incerteza são temas que ganham uma estilização raramente alcançada, como projeção da inteligência e da sensibilidade artística de um fazedor de ficções, para

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A base estrutural de Avalovara é a sobreposição de uma espiral e um quadrado sobre um palíndromo. A partir destes elementos, o texto é organizado e apresentado ao leitor numa estrutura geométrico-verbal. Composto por oito letras diferentes o palíndromo nos fornece o diagrama do livro e seus temas divididos em segmentos, enquanto a espiral, seguindo seu movimento sobre o quadrado, apresenta ou retoma cada tema na medida em que toca a letra correspondente. O projeto básico da obra está ligado à arte de narrar e as contribuições formais realizadas por Osman Lins nos permitem visualizar que ao romper com as barreiras da narrativa tradicional ele sistematizou em Avalovara um complexo jogo de relações entre procedimentos romanescos tradicionais e contemporâneos.

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Evento

IV Congresso Internacional de Estudos Linguísticos e Literários na Amazônia (CIELLA)

Ano

2013

Avalovara (1973), de Osman Lins, questiona a tradição mimética, baseada na concepção de arte como cópia de um suposto real, resgatando a referência essencial entre arte e verdade. No romance, o ficcional não se opõe ao real, pois a arte é o próprio acontecer da verdade. Neste sentido, pretende-se discutir, o que são o real e o ficcional, a obra de arte, o literário, a narrativa e o romance compreendidos na dinâmica manifestativa da verdade (Alétheia) operada por Avalovara.

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Evento

10. Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis

Ano

2014

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Evento

4. Congresso Internacional de História

Ano

2014

Este trabalho se propõe a analisar a obra Avalovara (1973), do escritor pernambucano Osman Lins, sob a ótica espacial, mais precisamente sobre a presença da cidade em uma das micronarrativas que compõem o romance. Nessa micronarrativa, intitulada “Roos e as cidades”, o protagonista Abel percorre algumas cidades europeias à procura de sua inspiração como escritor e também de um relacionamento amoroso. Ele vê sua companheira de viagem, a alemã Anneliese Roos, como uma mulher composta de cidades. Nossa fundamentação teórica recairá principalmente sobre as considerações de Gomes (1997, 1998, 2008) acerca da presença da cidade na literatura, com destaque para a narrativa contemporânea. Nosso aporte crítico sobre o romance em questão é composto pelas reflexões de Ferreira (2005) e do próprio autor. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho é a pesquisa bibliográfica. Verificamos que Abel, ao se portar como narrador e ao colocar lado a lado as descrições de espaço (cidades) e de personagem (Roos), une essas categorias narrativas, que também se mostram unidas na composição citadina do corpo da personagem feminina.

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Evento

5. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2015

O autor pernambucano, Osman Lins (1924-1978), exerceu seu ofício de escritor de forma intensa, realizando uma obra ficcional e ensaística, merecedora de renovadas reflexões e estudos críticos. Para o que se pretende discutir neste Simpósio Travessias e diálogos literários, do V SIMELP, destacam-se os romances Avalovara (1973) e A rainha dos cárceres da Grécia (1976). Em Avalovara, o personagem Abel, um aspirante a escritor, realiza viagem por cidades europeias, entra em contato com diferentes elementos culturais, hibridamente representados em visões surpreendentes. Uma delas acontece em Amsterdam e evoca a Invasão Holandesa, mediante uma pintura de Rembrandt. O episódio histórico que deixou marcas culturais, principalmente em Pernambuco, será reiterado no romance A rainha dos cárceres da Grécia. Enquanto em Avalovara as referências são discretas, neste último romance são ostensivas, manifestas. Objetiva-se tratar o tema desses confrontos/encontros entre o ontem e o hoje históricocultu

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Evento

5. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2015

No romance Avalovara (1973), de Osman Lins (1924-1978), lê-se que um mapa para ser exato deveria ter as dimensões do país representado e então já não serviria para nada. Na medida em que Avalovara constitui alegoria do ato de escrever um romance, mapa assume aqui caráter muito particular. Um mapa (como um romance) de modo algum é idêntico ao que representa, motivo pelo qual se utiliza de sistema semiótico complexo. Zumthor afirma que a carta – instrumento de referência e de mensagem – possui uma lógica própria e implica técnicas de criação que trazem a marca da personalidade do autor. Além disso, passa por procedimento de esquematização e de simbolização que atesta, por um lado, seu aspecto informativo e, por outro, a torna – em certo sentido – uma obra ficcional, pois ainda que não venha a ser lida como uma página escrita o é, termina por exigir de quem a examina um tipo particular de leitura e de interpretação. O narrador do romance nos lembra que só existem cidades sonhadas porque

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Evento

7. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2019

O presente trabalho objetiva averiguar o estatuto do kitsch enquanto manifestação visual carregada de clichês e falsifcações da realidade, tal como se exibe no Caso Especial Quem era Shirley Temple?, de Osman Lins — levado ao ar em 1976, estrelado por Dina Sfat e dirigido por Paulo José. Pretende-se discutir algumas formas de representação imagética notoriamente kitsch, integradas ao teledrama de Osman e indicadas em epígrafes pelo próprio autor, como elementos composicionais determinantes para a caracterização da protagonista, das personagens e para as situações narrativas. Quer-se mostrar, sobretudo, como a apropriação da imagem pueril da atriz Shirley Temple na telepeça osmaniana prestase para depurar e consolidar convenções sociais preconceituosoas e discriminatórias. Tais standarts são extravasados explicitamente na narrativa por um tipo de nostalgia kitsch do belo, considerado como categoria estética e degradação ética.

Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. No entanto, quando disponíveis online em outros websites da Internet, eles podem ser acessados por meio do link “Visualizar/Download”.

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