Texto/Obra

Ficcionalização do mundo: uma viagem no informe

Publicado ou divulgado como

Comunicação publicada em anais de evento
1
Evento

5. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2015

No romance Avalovara (1973), de Osman Lins (1924-1978), lê-se que um mapa para ser exato deveria ter as dimensões do país representado e então já não serviria para nada. Na medida em que Avalovara constitui alegoria do ato de escrever um romance, mapa assume aqui caráter muito particular. Um mapa (como um romance) de modo algum é idêntico ao que representa, motivo pelo qual se utiliza de sistema semiótico complexo. Zumthor afirma que a carta – instrumento de referência e de mensagem – possui uma lógica própria e implica técnicas de criação que trazem a marca da personalidade do autor. Além disso, passa por procedimento de esquematização e de simbolização que atesta, por um lado, seu aspecto informativo e, por outro, a torna – em certo sentido – uma obra ficcional, pois ainda que não venha a ser lida como uma página escrita o é, termina por exigir de quem a examina um tipo particular de leitura e de interpretação. O narrador do romance nos lembra que só existem cidades sonhadas porque

Autores e textos abordados

Autores ou personalidades estudados ou citados neste texto/obra
Textos/obras estudados ou citados
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Título

Avalovara

Autor
Osman Lins

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