Texto/Obra

Modernizações urbanas no Recife: a expressão crítica aos seus encantos

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Comunicação publicada em anais de evento

Entre o final da década de 1960 e fins dos anos de 1970, a área central do Recife foi modernizada para se integrar de forma cabal aos padrões de uma sociedade de consumo e industrial, a partir do seu reordenamento urbano, da reurbanização viária em si e no seu entorno, da instalação de novos equipamentos urbanos e da remodelação de suas paisagens. Modernização que foi arquitetada através de ações instituídas e constituídas pelos poderes públicos, associados ao capital havido por novas oportunidades de negócios e aliados às classes sociais mais abastadas interessadas numa mobilidade territorial eficaz num tempo hábil, impondo sobre as classes subalternas os custos dessa modernização. No bojo desse processo, produziram-se desvelamentos, análises e críticas sobre essa modernização, dando voz e vez aos sonhos, aos projetos, às experiências de vida, às histórias e aos dramas das classes subalternas, através da expressão de alguns de seus sujeitos e da voz e vez adquirida através de escritores como Osman Lins, Rostand Paraíso e Carlos Pena Filho. A nossa comunicação procura operar uma reflexão analítica quanto ao conteúdo crítico dessas expressões e sua relação com a modernização urbana no Recife no período.

Autores e textos abordados

Autores ou personalidades estudados ou citados neste texto/obra

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