Texto/Obra

Aplacando a nostalgia do belo: o kitsch osmaniano em 'Quem era Shirley Temple?'

Publicado ou divulgado como

Comunicação publicada em anais de evento
1
Evento

7. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2019

O presente trabalho objetiva averiguar o estatuto do kitsch enquanto manifestação visual carregada de clichês e falsifcações da realidade, tal como se exibe no Caso Especial Quem era Shirley Temple?, de Osman Lins — levado ao ar em 1976, estrelado por Dina Sfat e dirigido por Paulo José. Pretende-se discutir algumas formas de representação imagética notoriamente kitsch, integradas ao teledrama de Osman e indicadas em epígrafes pelo próprio autor, como elementos composicionais determinantes para a caracterização da protagonista, das personagens e para as situações narrativas. Quer-se mostrar, sobretudo, como a apropriação da imagem pueril da atriz Shirley Temple na telepeça osmaniana prestase para depurar e consolidar convenções sociais preconceituosoas e discriminatórias. Tais standarts são extravasados explicitamente na narrativa por um tipo de nostalgia kitsch do belo, considerado como categoria estética e degradação ética.

Autores e textos abordados

Autores ou personalidades estudados ou citados neste texto/obra
Textos/obras estudados ou citados

Este site não hospeda os textos integrais dos registros bibliográficos aqui referenciados. No entanto, quando disponíveis online em outros websites da Internet, eles podem ser acessados por meio do link “Visualizar/Download”.

;